Em dias que são tão despausados, eu sigo minha voz, minha intuição
Me sinto como um ponteiro na mecânica de um relógio
Sem pausa, mas, com um ritmo de uma mecânica perfeita
Contudo, existe um universo de imperfeições em mim e ao meu redor
Procuro Vestígios
De quem fui, de quem sou, e de quem serei
Tudo que encontro são Vestígios
De quem fui e de quem sou
O que ou quem serei é só incerteza
E sinto que eu sou uma imensidão de possibilidades e de escolhas
Sinto que a vida em mim e ao meu redor é frágil demais
E ao mesmo tempo tem uma força arrebatadora
São sentimentos, memórias e uma teia que me arremessa para longe do barulho e me faz entrar num breve momento de nostalgia
Que é sempre um Vestígio de mim mesma, para que eu não me perca.
Zildenice Guedes
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